Shawn Layden detona o Xbox Game Pass: “Não é Netflix, é reality show” 🎮🔥
- Ivan Jaguar
- 19 de ago.
- 2 min de leitura
Shawn Layden, ex-chefão da PlayStation, resolveu colocar mais gasolina nessa corrida polêmica: em entrevista ao GamesIndustry.biz, ele disse que o Xbox Game Pass pode ser perigoso para desenvolvedores, chegando a compará-lo ao Spotify — mas sem o “bônus” de poder fazer turnês para compensar a perda de receita.
Shawn Layden critica modelo de assinatura com lançamentos no dia 1 📅🚫
Para o veterano, o problema não é saber se o Game Pass é ou não lucrativo — “isso dá para manipular com contabilidade criativa”, disse ele —, mas sim se o modelo é saudável para quem cria jogos.
Xbox Game Pass seria o “Spotify dos games”
Segundo Layden, quando um título entra direto no serviço, o estúdio pode acabar recebendo apenas um valor fixo pelo trabalho, sem participação nos lucros caso o jogo “exploda” no mercado. O resultado? Menos incentivo para arriscar e inovar.
Layden não mediu palavras:
“Você me paga X dólares por hora, eu construo o jogo, te entrego e você coloca nos servidores. Não acho isso inspirador para desenvolvedores.”
Ele admite que pode haver vantagens para estúdios menores que buscam exposição, mas alerta que, no longo prazo, isso pode aprisionar talentos num ciclo de trabalho mecânico, sem liberdade criativa ou ganhos proporcionais ao sucesso.
Debate aceso e futuro incerto 🔥🔄
A fala gerou reações divididas: enquanto alguns concordam que o modelo pode reduzir o valor percebido dos jogos, outros argumentam que a receita garantida dá segurança e permite que projetos existam sem depender de vendas imprevisíveis.
No fim das contas, Layden deixou claro: ele não curte a ideia do “Netflix dos games” e dificilmente alguém vai fazê-lo mudar de opinião.
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